O projeto do Centro Logístico Quart de Poblet (Valência) foi concebido pelo estúdio de arquitetura AIC EQUIP e encontra-se em processo de construção pela empresa Blauverd. Está situado junto ao eixo de interceção da A-3 com a A-7 e será constituído por duas naves modulares com uma superfície de 24 000 m2. A primeira das naves, com uma área construída de 6300 m2, terá 8 cais de carga; enquanto a segunda nave terá 18000 m2 e 28 cais de carga. O complexo será totalmente vedado e terá pátios de 35 metros para manobras de camiões.

O promotor do projeto logístico, Grupo Lar, tem como objetivo fazer com que esta seja uma construção sustentável e, para isso, está a aplicar soluções nesta linha para obter a certificação BREEAM. Uma destas medidas tem a ver com a gestão de águas pluviais e o tratamento de águas residuais para as quais foram escolhidas várias soluções da ACO.

Soluções da ACO aplicadas

O centro logístico já conta com a bacia de tempestade Stormbrixx da ACO. Além disso, também terá canais de drenagem QMAX  de alta capacidade, que captarão a água da parcela; e com separadores de hidrocarbonetos para tratar as águas residuais colhidas.

As bacias de tempestade Stormbrixx destinam-se a reter a água da chuva recolhida pelos canais para, posteriormente, a fornecer de forma controlada à rede de esgotos. A sua fácil construção modular permite obter soluções com uma excelente resistência estrutural que podem se adapta às dimensões existentes no local. A sua conceção com grandes colunas confere-lhe uma grande robustez e, ao mesmo tempo, permite uma inspeção completa do sistema. Uma vez que as peças podem ser empilhadas umas sobre as outras, os custos de transporte são otimizados e o espaço necessário para o armazenamento no estaleiro é reduzido. Além disso, à medida que as peças são montadas juntas, obtém-se um conjunto homogéneo e sólido, que funciona como um único bloco. A sua rápida montagem acelera o tempo de instalação e reduz os custos totais da obra.

Os canais de drenagem QMAX de grande capacidade permitem, não só a captação e canalização da água, mas também a sua acumulação dentro do volume do canal. A sua elevada capacidade de retenção contribui para ajustar o volume de água que entra no saneamento, permitindo um controlo efetivo dos picos de caudal durante uma tempestade.